

Início oficial
Oficialmente, o ICES – Instituto de Cultura, Educação e Sustentabilidade – nasceu no dia 24 de março de 2025.
Mas, como toda árvore frondosa, sua origem não está na data do nascimento, e sim nas sementes lançadas muito antes – quando tudo ainda era apenas terra fértil e sonho em forma de intenção.
O primeiro broto surgiu tímido, quase como um sussurro:
E se criássemos um lugar onde a arte pudesse florescer em Araponga?
Um espaço que acolhesse o teatro, a música, a poesia, a memória viva do nosso povo?
Nesse emaranhado de ideias, nascia esse formato torto, diverso e inquieto – como toda boa criação.
E como toda boa lavoura, o que ela mais precisava era de gente.
E foi aí que vieram: os familiares, os amigos de infância, os parceiros de caminhada, os admiradores silenciosos e os sonhadores de sempre. Cada um trouxe suas sementes: umas carregadas de ancestralidade, outras cheias de inovação; umas com cheiro de café orgânico recém-coado, outras com o frescor das florestas e das serras.
Um compromisso com o presente que não sacrifica o futuro.
Um cuidado com a terra, com as águas, com os saberes de quem veio antes, e com os sonhos de quem ainda virá.
Faltava-lhe nome, mas já tinha essência.
O terreno, enfim, estava pronto. E a semeadura começou.
Cada ideia lançada à terra com cuidado.
Cada projeto irrigado com afeto, trabalho coletivo e propósito.
E dessas sementes, brotaram ações, festivais, oficinas, feiras, editoras artesanais, escolas vivas, memórias resgatadas, agroflorestas, cafés regenerativos e encontros transformadores.
O ICES nasceu assim:
não como uma construção feita de tijolos, mas como uma floresta de sentidos.
Onde cada pessoa é árvore,
cada projeto é fruto,
e cada ação é vento que espalha novas sementes para além de Araponga.
Porque onde há cultura, há vida.
Onde há educação, há caminhos.
E onde há sustentabilidade, há permanência.

Mas ainda faltava algo.
A terra onde essas sementes seriam plantadas pedia mais.
Pedia que pensássemos no tempo — não apenas no agora, mas no amanhã.
E então surgiu a terceira raiz: a da sustentabilidade.


ICES é isso:
uma ideia que virou semente,
a semente que virou árvore,
a árvore que virou floresta.
Uma floresta que acolhe, transforma e traz prosperidade.
Assim começou a germinar a primeira semente: a da cultura.
Logo, como toda boa ideia, ela começou a se ramificar.
Se há arte, por que não educação?
Não apenas a arte-educação, mas uma educação que também fosse chão e ponte:
chão, para firmar os pés das novas gerações,
ponte, para que cruzem os desafios do mundo com autonomia, consciência e pertencimento.

Missão
Promover o desenvolvimento cultural, educacional e sustentável dos territórios em que atua, valorizando os saberes locais, fortalecendo a participação cidadã e fomentando ações integradas que respeitem a diversidade, os direitos humanos e o meio ambiente.
Visão
Ser referência em inovação e articulação comunitária para a construção de políticas públicas e práticas transformadoras nas áreas da cultura, educação e sustentabilidade.
Valores
Cultura como direito
Valorizar a cultura como bem comum e instrumento de emancipação individual e coletiva.
Sustentabilidade
Atuar com responsabilidade socioambiental, equilíbrio econômico e compromisso com as futuras gerações.
Educação transformadora
Acreditamos no poder da educação crítica, inclusiva e contínua.
Participação e Transparência
Fortalecer a gestão democrática e o diálogo com a sociedade civil.
Diversidade e Inclusão
Respeitar e promover as múltiplas identidades, saberes e formas de vida.
Compromisso com o território
Atuar com foco no desenvolvimento local e no protagonismo das comunidades.
